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Na Europa, os seguros de pessoas desempenham uma importante função de complemento à previdência social. O administrador executivo da i2S, Gastão Taveira, comentou sobre esse tema durante o Seminário Internacional de Inovação em Seguros Pessoais, promovido pela Sociedade Brasileira de Ciências do Seguro ontem, 5, em São Paulo.

De acordo com o executivo, os países do Sul da Europa têm dependência quase total da previdência do Estado. Já no norte do continente, os sistemas de previdência estatais asseguram o mínimo, enquanto fundos de pensão e previdência privada, por exemplo, se destacam. Ele também comentou sobre a elevada dívida pública, o que impactará a previdência social nos próximos anos.

A Europa é a região com maior volume de prêmios de seguros, com 32%, seguida da América do Norte, com 31% e Ásia, com 30%.

Sobre os canais de distribuição, Taveira comentou que o bancassurance predomina em quase todos os países europeus. Em Portugal, por exemplo, os bancos são responsáveis por 80% dos prêmios de seguros de vida. Já na Holanda, Grã-Bretanha e Eslováquia, os corretores de seguros são os principais distribuidores.

Os seguros individuais representam 77% dos prêmios, e os de grupo, 23%. “Por outro lado, 81% ainda são seguros de vida tradicionais, e 19% são Universal Life”.

Aliás, o Universal Life é um caminho sem volta apontado por Taveira. “Essa é uma tendência claríssima que se vê em toda a Europa”, disse ele, ao complementar que esse movimento também é inevitável para as companhias de seguros no Brasil, até mesmo por representar um valor importante para a sociedade, pelo complemento à previdência social.

Camila Alcova – www.segs.com.br

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